quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

FINAL DO BRASILEIRÃO: A EMOÇÃO

Foto: Duas horas antes de começar Flamengo x Grêmio

Como prometido vou relatar tudo que vi e vivi na final do Campeonato Brasileiro de 2009. Chegada de metro cerca de 4 horas antes do jogo. Ao desembarcar na estação Maracanã, a grande nação rubro-negra parecia que me esperava na porta do estádio. Aos subir a escada do Maior do Mundo, sentia minhas pernas tremendo, pois poderia ver pela segunda vez o Flamengo campeão, só com a diferença de poder estar dentro do campo.

Começa a cobertra do evento.

Ás 4 horas em ponto, meu amigo Thiago Barata abriu a jornada, e eu, e o Marcos Salles começamos a dar os destaques do jogo (Fabrício Caseira do lado do Mengão e Marquinhos do lado do tricolor). 5 horas começava a guerra, todos da imprensa queriam uma melhor posição no gramado. Paulo César Rabello foi o locutor da partida com os comentários de Alvacir José.

1x0 o adversário

Lembro-me, que quando o Grêmio fez 1xo, parecia que eu estava em 1950, na partida entre Uruguai x Brasil, o estádio calado todos com a cara de desempero, para aumentar o medo, o telão mostrava 1x0 para o Inter. Goooooooll de David, fez explodir os torcedores rubro-negros, vi muitas pessoas chorando.O Salvador do Mengão Ronaldo Angelim. Acho que ninguém melhor do que o camisa 4 para dar o título tão sonhado pelos jogadores e pelos torcedores.

Apito final.

Uma multidão de jornalistas no gramado. Consegui entrevistar todos os jogadores do Flamengo. A entrevista que mais gostei foi com o chileno Maldonado, que é um cara extremamente inteligente.

Emoção da cobertura.

Jamais sonhei que poderia cobrir uma final de Campeonato Brasileiro. Todos que sonham em ser Cronista esportivo só vivendo para saber o que é, com palavras é impossível descrever como é cobrir uma final tão importante.

Fabrício Caseira

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Voltei a escrever

Depois de muito tempo sem colocar nada, voltei a escrever por aqui. Vou começar falando sobre o meu time de futebol, Sociedade Esportiva Palmeiras. No caso da briga entre Obina e o Maurício, acho particurlamente ridículo a briga, alem de prejudicar o Verdão na reta final, eles conseguiram destruir de vez a harmonia, que já era pouca no clube.

Erros de arbitragem foram marcados nesta temporada que está acabando. Nosso querido Simom, fez o favor de não dár o penalti no Obina contra o Fluminense, eu estava lá e vi, olha que não sou árbitro profissional, só um excelente jornalista esportivo.

Bom, vou dar meus palpites para o possivel ganhador do caneco de 2009. Muito provavelmente e infelismente, o Palmeiras não consiguirá vencer, mas estou apostando todas as fichas no Flamengo, sua torcida será desciva nas duas últimas rodadas.

Zona do rebaixamento, o Fluminense sairá nesta rodada, apesar de ter levado um sacode da LDU por 5x1, em Quito.

Foi bom voltar a escrever.
Abraços a todos vocês.

Fabrício Caseira

quarta-feira, 6 de maio de 2009

ENTREVISTA COMIGO

Gostei muito dessa entrevista, o repórter, que me entrevistou foi Alex Campos para a faculdade. Gostaria de lhe dar os parabéns pela entrevista e pelo maravilhoso trabalho que ele fez.

Como das outras vezes, não vou falar muito não.

Gostaria de passar o link dos sites, que eu estou escrever.

http://jilopress.blogspot.com/ (é um site da Estácio de Sá. Cubro o Madureira. E.C)
http://www.vitrineesportiva.com.br/ (sou diretor e faço muitas matérias)
http://www.radiogranderio1560.com.br/ (cubro o Flamengo para rádio)

Hoje, estarei no Maracanã cobrindo Fluminense e Goiás, às 21h30min.
Não percam, entrem no site da VE, e leiam a matéria do jogo. Também estarei na rádio fazendo a ponta do Goiás, provavelmente.

terça-feira, 5 de maio de 2009

PARA QUEM QUER SER JORNALISTA ESPORTIVO, AI VÃO ALGUMAS DICAS


Algumas dicas para os jovens comunicólogos, que querem ser jornalistas esportivos
Estou extremamente cansado de algumas pessoas falando que querem ser jornalistas esportivos, mas não conseguem uma oportunidade.
Bom vou contar a minha história, de como comecei na VE e na Rádio Grande Rio 1560am. No meu primeiro período de faculdade, estava louco para começar a trabalhar com jornalismo, então, comecei a entrar em sites de busca de emprego, colocando sempre "jornalismo". Após várias tentativas, eis, que um belo dia, recebo um e-mail de Ricardo Souza (Editor-Chefe da VE), convidando-me para um estágio, em casa.
Tinha apenas que escrever matérias de casa. Claro, que eu não fazia a mínina ideia de por onde começar. Tive ajuda de Luiza Viana (guarde esse nome, pois você vai ler muitas coisas sobre ela), que me ensinou a escrever corretamente e com pontuação. Depois de uns três meses escrevendo, Ricardo Souza já tinha confiança e colocou-me na Redação da VE (Fica no centro do Rio), onde eu iria escrever todas as matérias.
Ricardo me apresentou Paulo César Rabelo (Chefe de esportes da rádio), que, depois de ler minhas matérias, me colocou para fazer o plantão esportivo. Nunca fiquei tão nervoso na minha vida. Cheguei a cair da cadeira na minha primeira participação, foi simplesmente horrorosa, eu tremia com o papel na mão, minha voz gaguejava, foi uma atuação resumidamente desastrosa. Mas PC Rabelo apostou, e eu continuei na rádio. Passei a ser repórter do Fluminense. Uau, era o máximo, nem eu mesmo acreditava que Fabrício Caseira pudesse ser um repórter de verdade, igualzinho aos da TV, que via e ficava maravilhado.
Depois de mostrar muito serviço, passei a ser do Flamengo. Ser repórter do Mengão é uma grande responsabilidade, pois tem muita gente ouvindo você, não se pode cometer erros. Até hoje cubro o Flamengo. Voltando a VE, escrevo matérias até hoje, mas pouca gente sabe que, no meu começo, ia dormir todos os dias às 3 horas da manhã, eu e Luiza pois era ela quem me ajudava e até hoje me ajuda. Hoje em dia sou repórter do Flamengo e diretor executivo da Vitrine Esportiva.
Minha história no jornalismo não poderia ser contada sem falar em Luiza, Ricardo Souza, PC Rabelo e Felipe Santos (que me ajudou muito no começo), além da minha mãe que, num dia em Araruama me incentivou a fazer jornalismo dizendo que eu seria um ótimo jornalista (sempre fui muito comunicativo mesmo). Sou grato a cada um deles. Muito obrigado.
Contei a minha história, agora vão as dicas que aprendi durante esse tempo.
- Primeira, que acho a mais importante de todas: Empenho, dedicação, amor à profissão são palavras que deverão acompanhar vocês.
- Segunda dica: O desânimo sempre bate. Para isso não acontecer, vá até o espelho e repita "Eu sou jornalista, vou vencer na minha profissão. Amo ser jornalista, tenho a obrigação de deixar todos informados", saia com um sorriso estampado (e admirado por si mesmo) no rosto, garanto que funciona (comigo funcionou, por que não iria funcionar com você, caro leitor?).
- Terceira dica: Vá até o final, não desista da reportagem, sempre faça as perguntas certas, coloque o entrevistado contra a parede (claro, mantendo o respeito). No caso da rádio, os repórteres são os "olhos" do ouvinte. Então, descreva o lance com perfeição e com velocidade. Descrever é observar tudo e contar aos ouvintes. Lembre-se: nunca faça comentários, deixe isso para o comentarista da rádio.
- Quarta dica: Para escrever para o Globoesporte, Lance, Vitrine Esportiva, O Dia e etc, tem que escrever como estivesse contando uma historinha para um bebê de 1 ano de idade, pois você nunca sabe quem vai ler sua notícia (pode ser uma pessoa de outro país, alguém que não sabe nada de futebol ou de esportes e gostaria de se informar, ou um crítico de futebol - quem sabe o Presidente da República).
- Quinta dica: Leia sua matéria umas cinco vezes, em voz alta, se achar que não está bom escreva tudo de novo. Faça um curso de inglês e espanhol, pois o inglês e falado no mundo todo e o espanhol na Ámerica do Sul inteira.
- Sexta dica: Mochila ideal de um jornalista esportivo - Computador portátil, Bloco em branco, duas canetas, máquina fotográfica, agenda, um telefone celular, rádio de pilha e um gravador de voz. Nunca se esqueça da sua credecial da Acerj e do seu veículo de comunicação.
- Última dica: Corra atrás dos seus objetivos, dos seus sonhos. Jamais espere que as pessoas publiquem, publique você mesmo, na internet você está sendo observado o tempo todo. Quer ver, vá até o google e digite seu nome com aspas "", verá que tem muitas coisas sobre sua vida. Nem você sabe a existência disso, mas está lá no WWW.
É isso ai meus futuros companheiros de profissão. Quero encontrar com todos vocês no Maracanã, mas para isso, é preciso que vocês corram atrás, façam por onde. Papai do Céu está olhando e vendo o esforço de cada um de vocês.
Beijos, abraços e apertos de mão.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

HISTÓRIA DA FINAL DO CARIOCA 2009 ENTRE FLAMENGO X BOTAFOGO

Desculpe, pois não consegui tirar fotos

Queridos leitores me perdoem, pois não deu tempo de tirar nenhuma foto para colocar. Ontem a correria foi grande.

O dia de ontem foi marcado pela conquista do Flamengo nos pênaltis contra o Botafogo. Eu, como repórter do Fla para a Rádio Grande Rio 1560am estava lá. O jogo estava marcado para começar às 16h, no entanto, começou às 16h20min. Eu cheguei no estádio pontualmente: às 2h (sabe como é, confusão do lado de fora). Como diria André Matias (Tropa de Elite): "Não me misturo com vagabundos e viciados".

Continuando.....

Fui buscar a escalação oficial. Como era final, demorou muito para ser divulgado. Peguei a listagem, subi para entregar ao narrador PC Rabelo e para o comentarista Alvacir José. A bola começou a rolar e a emoção começou a bater mais forte: era minha primeira final de Carioca.

Intervalo........

Pausa do jogo para entrevista. Ontem no Maracanã só estavam os jornalistas mais experientes, pois tinham várias câmeras de TV (pela regra dois da Acerj, ninguém pode sujar a imagem da TV). Tinha que ser um verdadeiro artista para driblar os câmeras e conseguir as entrevistas para a rádio. Claro, como bom repórter que sou, consegui falar com Emerson, Bruno, Ibson e Erick Flores.

Etapa final de jogo.....

Bola voltou a rolar. Eu admirado pela festa dos torcedores rubro-negros. Sem palavras para descrever a emoção dentro do gramado. Quando o Botafogo empatou, eu e Sergio Santos pulávamos de alegria, pois queriamos ser testemunhas oculares da história (Repórter Esso). Gostamos de pênaltis.

Fim de jogo Mengão tri do Carioca

Festa arrumada no Maraca. Flamengo campeão de 2009. Todos os jornalistas foram liberados para entrar dentro de campo. Lembrando que, em jogo normal, a primeira regra da Acerj é: nunca invadir o campo. Mas, como era final, estava tudo liberado. Entrevistei todos os jogadores, todos mesmo.

No entanto, pra mim, nem tudo foi festa, pois um cabo de TV bateu em minha cabeça, meus óculos e trasmissor caíram no gramado. Meu infeliz destino, não satisfeito, deixou a pilha do trasmissor também cair. Conclusão: estava vindo em minha direção um monte de jornalistas e fotógrafos. Tive que pensar rápido, pois estava falando AO VIVO na rádio.

Fiz minha passagem para o Bruno Mesquita e rapidamente peguei as coisas no gramado. Coloquei a pilha e voltei a falar em questão de segundos, pois a qualquer momento o Bruno Mesquita ia devolver a palavra e eu tinha que estar pronto para não deixar falhas ou buracos no som da melhor.

Minha emoção estava completa: Mengão campeão e eu estava lá para testenunhar tudo. Grande Rio fez uma das melhores coberturas de rádio, nossa audiência bateu recordes. Nós da equipe ficamos extremamente satisfeitos.

Jornalismo Esportivo é pura emoção.

Leia a matéria do jogo e as reportagens no site: http://www.vitrineesportiva.com.br/
Garanto, que você não vai se arrepender.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

JORNALISTAS BEBEM CERVEJAS E PUBLICITÁRIOS BEBEM BLACK OU BALA?



Eu concordo com essa afirmação, mas sempre existem poréns

Jornalista bebem cervejas e publicitários bebem Black, eita afirmação verdadeira. Não estou aqui para julgar ninguem, apenas para fazer uma orientação a todos, que não sabem se querem ser jornalistas ou fututos publicitários.

Bom vou começar pelo jornalismo. Seu cotidiano quase sempre é conturbado com fortes emoções, pois é sempre um dia diferente do outro. Não exsite rotina. Também não existe finais de semana livres, podem esquecer, dadas comemorativas como Natal, Ano Novo, Aniversário da sua esposa, entre outras datas. No entanto, é sempre um prazer cumprir uma pauta. No começo, muito provavelmente, você vai cobrir buracos, alguns anos depois vai ser pautado para fazer reportagens sobre dengue por ai vai. No caso do esportivo, que é o meu lance, começará como plantonista, depois a setorias e no futuro comentária. Caso você tenha aptidão pode chegar a ser o José carlos Araújo, caso contrário morrerá setorista, igual a mim.

No caso dos publicitários, existe rotina de criação, claro que você nao produzirá o mesmo site ou mesmo papelzinho de sempre, há sempre peixes grandes no mercado. Com certeza vai ganhar mais do que um jornalista pé de chinelo e vai beber Black Label. Não vai trabalhar nos finais de semana vai sempre namorar com sua esposa, em algum canto do mundo maneirissímo, porém nunca terá a emoção de um jornalista, que vive a matéria, jamais conhecerá pessoas, como um jornalista, ou um jornaleiro, como os publicitários costumam chamar um jornaista.

Se alguem discordar das minhas palavras, tudo bem, não tem problema, pois essas pessoas certamente não sabem da sua própia profissão.

Bom espero, que eu tenha sido sua luz, na Comunicação Social, pois apenas falei nada mais do que a verdade no mundo, que envolve a linguagem como um todo.

ok, vou para Faculdade.

Um abraço, beijos, quem sabem um aperto de mão

DICA PARA TER UMA HISTÓRIA NO DIA A DIA (SETORISTAS)



Setorista (repórter que está no clube todos os dias)

Pra quem é leigo no assunto e quer ser jornalista esportivo: depois de ralar muito, você é promovido a mais ralação, pois você será setorista. Pra quem não sabe, setorista é o jornalista que está todos os dias no clube.

Eu sou setorista do Madureira Esporte Clube e do Clube de Regatas Flamengo. Produzir uma matéria todos os dias não é tão simples assim não. Bom, aí vão algumas dicas para fazer uma reportagem considerável:

"Vale declaração bombástica, entrada mais forte de reserva em titular, discussão. Qualquer coisa que sirva para criar polêmica. Uma pista pode indicar o jeito de jogar da equipe no dia seguinte. A maneira de trabalhar de um integrante da comissão técnica pode servir para contar uma história"

Sempre escreva contanto uma história para um bebê de 1 ano de idade, explicando passo a passo. Uma vez estava no Flamengo e meu computador não tinha sequer uma linha da matéria, começei a ficar preocupado. Até que o goleiro Bruno deu uma entrada em Ibson, o jogador ficou caido por alguns minutos, depois se levantou brincando, ou seja ele quis dar um susto na comissão técnica do Fla. Bom, ai está minha história, que foi publicada na VE e, mais tarde, saiu na Rádio Grande Rio 1560am.

A melhor dica é essa: sempre espere o melhor momento, pois sempre acontecem muitas coisas em um clube de futebol. Quando você menos espera, aí está sua história.

REPÓRTER EM AÇÃO


Repórter Esportivo (profissão desvalorizada)
Crescer na profissão jornalismo já é muito difícil, quando o papo é jornalismo esportivo então, é mais díficil ainda, pois sofremos com muito preconceito.
Uma vez no ônibus 266, indo trabalhar no Maracanã, até o trocador me sacaneou falando que queria meu emprego, que era apenas sentar na cabine ver o jogo e comentar meia duzia de bobagens, ou seja, até um trocador desvalorizou o trabalho de um repórter esportivo.
Bom, vou contar como é uma cobertura em dia de jogo normal. Vamos supor um jogo: Flamengo e Sport Recife, segunda rodada do Brasileirão, jogo às 16h.
O se o jogo é às 16h, o repórter tem que chegar 1 hora da tarde para começar a preparar sua própria pauta (tem que saber o que vai falar na rádio, saber quem é o árbitro, auxiliares e quais são os jogadores titulares e reservas).
Bola rolando. O repórter tem que ir para trás do gol para descrever todos os lances, que o narrador mandar você falar. No intervalo dá para fumar um cigarrinho, pois os comentaristas estão falando sobre o jogo. Quando o primeiro da comissão técnica sair, automaticamente você tem que ir até ele para perguntar se houve alteração, pois o narrador vai perguntar e o jornalista tem que ser sempre (mas sempre mesmo) o primeiro a saber de tudo sobre o jogo que está cobrindo.
Entrevista coletiva (um saco, a maioria dos repórteres odeia)
Vou explicar porque quase todo mundo odeia. Imagina que você é o repórter do jogo, chegou no Maracanã 1h, está há 90 minutos no jogo, mais 20 falando e reportando o jogo, doido para ir ao banheiro, comer ou beber água (detalhe: tudo em pé), e ainda tem que fazer a entrevista coletiva AO VIVO, com um bando de jogador que ainda não aprendeu a escrever o próprio nome (andar e chutar a bola já é muita coisa). O maior detalhe é que esses jogadores ganham uma fortuna para chutar a bola e você uma merreca para ficar cobrindo.
Bom, há milhares de histórias para contar, mas depois eu falo pois estou atrasado para fazer a reportagem do Flamengo para Vitrine Esportiva.
Provavelmente eu cubra o jogo de hoje, entre Flamengo x Fortaleza. Então entrem no site para ler a matéria produzida.

O QUE É SER REPÓRTER ESPORTIVO





O que é ser repórter esportivo?


Eu, atualmente, trabalho como repórter da Vitrine Esportiva (que é um site)

(http://www.vitrineesportiva.com.br/) e cubro o time do Flamengo para a rádio Grande Rio 1560am.


O jornalista esportivo, primeiramente, tem que saber que nunca mais terá finais de semana livres, ou seja: esqueça sexta, sábado e domingo, pois serão tomados pelo seu emprego.


Rotina desgastante. Mais ou menos assim: de manhã cedo, umas 7 horas da manhã, estou na VE; de tarde na faculdade; e, umas 5 horas, na Gávea para entrar AO VIVO na rádio às 20h.


Coberturas Esportivas


Para quem pensa que começará por cima, está redondamente enganado, pois comecei sendo plantonista, falando no máximo "tem gol". Depois de algum tempo, meu chefe Paulo Cesar Rabello deixou que eu fizesse o Fluminense, onde fui muito bem, indo parar no futuro no Flamengo, que é o maior time do mundo (não sou flamenguista, mas aprendi a respeitar essa nação enorme).


Voltando aos gramados, o repórter de rádio tem alguns normas impostas pela Acerj na hora que está trabalhando. São algumas delas:


1 - Não invadir o gramado


2- Só entrevistar comissão técnica no começo do jogo


3 -Respeitar a TV ( Globo)


4 - Tentar não ser atropelado pela macamovél, entre outras milhões de regras


Objetividade do repórter


A rádio tem mais agilidade do que um emissora de TV ou Internet, pois precisa apenas de um telefone celular e o jornalista precisa ter o lide na cabeça (Lide, escola americana: O que?, Como?, Porque?, Aonde?, Quando?, Quem?).


Usar sempre frases curtas para não perder o raciocínio, ter clareza e objetividade, sem muita enrolação, pois tempo é igual a dinheiro na rádio. Uma emissora de rádio sobrevive praticamente de comerciais. Sempre falar o nome dos patrocinadores. Na hora de entrevistar os jogadores, usar sempre perguntas curtas, porque os atletas já correram 45 minutos ou 90 minutos e estão com meia língua de fora, não vão responder perguntas que tenham de se prolongar muito. Se for o goleiro, tudo bem.


Bom ainda tenho muito o que contar, mas estou atrasado para fazer uma reportagem do Flamengo, depois volto a escrever.

Ok. Abraços a todos.