quarta-feira, 29 de abril de 2009

JORNALISTAS BEBEM CERVEJAS E PUBLICITÁRIOS BEBEM BLACK OU BALA?



Eu concordo com essa afirmação, mas sempre existem poréns

Jornalista bebem cervejas e publicitários bebem Black, eita afirmação verdadeira. Não estou aqui para julgar ninguem, apenas para fazer uma orientação a todos, que não sabem se querem ser jornalistas ou fututos publicitários.

Bom vou começar pelo jornalismo. Seu cotidiano quase sempre é conturbado com fortes emoções, pois é sempre um dia diferente do outro. Não exsite rotina. Também não existe finais de semana livres, podem esquecer, dadas comemorativas como Natal, Ano Novo, Aniversário da sua esposa, entre outras datas. No entanto, é sempre um prazer cumprir uma pauta. No começo, muito provavelmente, você vai cobrir buracos, alguns anos depois vai ser pautado para fazer reportagens sobre dengue por ai vai. No caso do esportivo, que é o meu lance, começará como plantonista, depois a setorias e no futuro comentária. Caso você tenha aptidão pode chegar a ser o José carlos Araújo, caso contrário morrerá setorista, igual a mim.

No caso dos publicitários, existe rotina de criação, claro que você nao produzirá o mesmo site ou mesmo papelzinho de sempre, há sempre peixes grandes no mercado. Com certeza vai ganhar mais do que um jornalista pé de chinelo e vai beber Black Label. Não vai trabalhar nos finais de semana vai sempre namorar com sua esposa, em algum canto do mundo maneirissímo, porém nunca terá a emoção de um jornalista, que vive a matéria, jamais conhecerá pessoas, como um jornalista, ou um jornaleiro, como os publicitários costumam chamar um jornaista.

Se alguem discordar das minhas palavras, tudo bem, não tem problema, pois essas pessoas certamente não sabem da sua própia profissão.

Bom espero, que eu tenha sido sua luz, na Comunicação Social, pois apenas falei nada mais do que a verdade no mundo, que envolve a linguagem como um todo.

ok, vou para Faculdade.

Um abraço, beijos, quem sabem um aperto de mão

DICA PARA TER UMA HISTÓRIA NO DIA A DIA (SETORISTAS)



Setorista (repórter que está no clube todos os dias)

Pra quem é leigo no assunto e quer ser jornalista esportivo: depois de ralar muito, você é promovido a mais ralação, pois você será setorista. Pra quem não sabe, setorista é o jornalista que está todos os dias no clube.

Eu sou setorista do Madureira Esporte Clube e do Clube de Regatas Flamengo. Produzir uma matéria todos os dias não é tão simples assim não. Bom, aí vão algumas dicas para fazer uma reportagem considerável:

"Vale declaração bombástica, entrada mais forte de reserva em titular, discussão. Qualquer coisa que sirva para criar polêmica. Uma pista pode indicar o jeito de jogar da equipe no dia seguinte. A maneira de trabalhar de um integrante da comissão técnica pode servir para contar uma história"

Sempre escreva contanto uma história para um bebê de 1 ano de idade, explicando passo a passo. Uma vez estava no Flamengo e meu computador não tinha sequer uma linha da matéria, começei a ficar preocupado. Até que o goleiro Bruno deu uma entrada em Ibson, o jogador ficou caido por alguns minutos, depois se levantou brincando, ou seja ele quis dar um susto na comissão técnica do Fla. Bom, ai está minha história, que foi publicada na VE e, mais tarde, saiu na Rádio Grande Rio 1560am.

A melhor dica é essa: sempre espere o melhor momento, pois sempre acontecem muitas coisas em um clube de futebol. Quando você menos espera, aí está sua história.

REPÓRTER EM AÇÃO


Repórter Esportivo (profissão desvalorizada)
Crescer na profissão jornalismo já é muito difícil, quando o papo é jornalismo esportivo então, é mais díficil ainda, pois sofremos com muito preconceito.
Uma vez no ônibus 266, indo trabalhar no Maracanã, até o trocador me sacaneou falando que queria meu emprego, que era apenas sentar na cabine ver o jogo e comentar meia duzia de bobagens, ou seja, até um trocador desvalorizou o trabalho de um repórter esportivo.
Bom, vou contar como é uma cobertura em dia de jogo normal. Vamos supor um jogo: Flamengo e Sport Recife, segunda rodada do Brasileirão, jogo às 16h.
O se o jogo é às 16h, o repórter tem que chegar 1 hora da tarde para começar a preparar sua própria pauta (tem que saber o que vai falar na rádio, saber quem é o árbitro, auxiliares e quais são os jogadores titulares e reservas).
Bola rolando. O repórter tem que ir para trás do gol para descrever todos os lances, que o narrador mandar você falar. No intervalo dá para fumar um cigarrinho, pois os comentaristas estão falando sobre o jogo. Quando o primeiro da comissão técnica sair, automaticamente você tem que ir até ele para perguntar se houve alteração, pois o narrador vai perguntar e o jornalista tem que ser sempre (mas sempre mesmo) o primeiro a saber de tudo sobre o jogo que está cobrindo.
Entrevista coletiva (um saco, a maioria dos repórteres odeia)
Vou explicar porque quase todo mundo odeia. Imagina que você é o repórter do jogo, chegou no Maracanã 1h, está há 90 minutos no jogo, mais 20 falando e reportando o jogo, doido para ir ao banheiro, comer ou beber água (detalhe: tudo em pé), e ainda tem que fazer a entrevista coletiva AO VIVO, com um bando de jogador que ainda não aprendeu a escrever o próprio nome (andar e chutar a bola já é muita coisa). O maior detalhe é que esses jogadores ganham uma fortuna para chutar a bola e você uma merreca para ficar cobrindo.
Bom, há milhares de histórias para contar, mas depois eu falo pois estou atrasado para fazer a reportagem do Flamengo para Vitrine Esportiva.
Provavelmente eu cubra o jogo de hoje, entre Flamengo x Fortaleza. Então entrem no site para ler a matéria produzida.

O QUE É SER REPÓRTER ESPORTIVO





O que é ser repórter esportivo?


Eu, atualmente, trabalho como repórter da Vitrine Esportiva (que é um site)

(http://www.vitrineesportiva.com.br/) e cubro o time do Flamengo para a rádio Grande Rio 1560am.


O jornalista esportivo, primeiramente, tem que saber que nunca mais terá finais de semana livres, ou seja: esqueça sexta, sábado e domingo, pois serão tomados pelo seu emprego.


Rotina desgastante. Mais ou menos assim: de manhã cedo, umas 7 horas da manhã, estou na VE; de tarde na faculdade; e, umas 5 horas, na Gávea para entrar AO VIVO na rádio às 20h.


Coberturas Esportivas


Para quem pensa que começará por cima, está redondamente enganado, pois comecei sendo plantonista, falando no máximo "tem gol". Depois de algum tempo, meu chefe Paulo Cesar Rabello deixou que eu fizesse o Fluminense, onde fui muito bem, indo parar no futuro no Flamengo, que é o maior time do mundo (não sou flamenguista, mas aprendi a respeitar essa nação enorme).


Voltando aos gramados, o repórter de rádio tem alguns normas impostas pela Acerj na hora que está trabalhando. São algumas delas:


1 - Não invadir o gramado


2- Só entrevistar comissão técnica no começo do jogo


3 -Respeitar a TV ( Globo)


4 - Tentar não ser atropelado pela macamovél, entre outras milhões de regras


Objetividade do repórter


A rádio tem mais agilidade do que um emissora de TV ou Internet, pois precisa apenas de um telefone celular e o jornalista precisa ter o lide na cabeça (Lide, escola americana: O que?, Como?, Porque?, Aonde?, Quando?, Quem?).


Usar sempre frases curtas para não perder o raciocínio, ter clareza e objetividade, sem muita enrolação, pois tempo é igual a dinheiro na rádio. Uma emissora de rádio sobrevive praticamente de comerciais. Sempre falar o nome dos patrocinadores. Na hora de entrevistar os jogadores, usar sempre perguntas curtas, porque os atletas já correram 45 minutos ou 90 minutos e estão com meia língua de fora, não vão responder perguntas que tenham de se prolongar muito. Se for o goleiro, tudo bem.


Bom ainda tenho muito o que contar, mas estou atrasado para fazer uma reportagem do Flamengo, depois volto a escrever.

Ok. Abraços a todos.